O CAMINHO DA ELEIÇÃO







O eleitor

É a pessoa que vota. Para exercer bem esse direito, deve ler muito sobre os candidatos nos jornais, revistas, sites. Isso tudo para, na hora de apertar o botão da urna eletrônica, votar de forma absolutamente consciente. É fundamental saber se os propósitos do candidato são bons e se ele está preparado para exercer as funções relativas ao cargo que vai ocupar.

O voto é obrigatório para todos os brasileiros ou naturalizados brasileiros com idade entre 18 e 70 anos. Já os analfabetos, pessoas que não sabem ler nem escrever; as pessoas entre 16 e 18 anos e as que têm mais de 70 anos só votam se quiserem.

O candidato

Para se candidatar a um cargo, é necessário que a pessoa tenha um programa, que saiba o que pretende fazer em benefício do coletivo. É importante que tenha consciência do trabalhão que terá e das cobranças que serão feitas caso seja eleita. Afinal, estará representando dezenas de pessoas e tomando decisões importantes por elas.

O candidato deve seguir as regras ditadas pela Justiça Eleitoral. Deve fazer uma campanha justa, sem querer vencer os outros candidatos a qualquer preço.

Não podem ser candidatos: estrangeiros, analfabetos e presidiários.

Idade mínima para se candidatar:
• Aos cargos de presidente, vice-presidente e senador: 35 anos.
• Governador e vice-governador: 30 anos.
• Deputado federal, estadual ou distrital, prefeito ou vice-prefeito: 21 anos.
• Vereador: 18 anos.

O voto

No Brasil o voto é obrigatório para os brasileiros entre 18 e 70 anos; e secreto. As pessoas que votam podem escolher o candidato que quiserem, sem que ninguém se meta na decisão. Mas nem sempre foi assim. Até 1932, os brasileiros precisavam revelar na hora das eleições, em quem iriam votar. Imagina como era grande a pressão que os eleitores sofriam!!

FONTE: http://www.plenarinho.gov.br/cidadania/eleicao/as-eleicoes-no-brasil

CIRANDA ELEITORAL




OBJETIVO:

Refletir sobre o tema eleição, tomando como ponto de apoio o conhecimento em relação à campanha eleitoral 2010.


ESTRATÉGIAS:

Pedir anteriormente que assistam a um programa eleitoral exibido pelas emissoras de TV, no horário combinado (para facilitar o trabalho posterior).

No dia seguinte, abrir uma "roda de conversa" sobre as propostas de trabalhos dos candidatos e suas posturas em frente ao eleitorado.

Fazer circular uma caixa entre os participantes ao mesmo tempo que toca uma música. Quando esta parar, quem estiver com a caixa retira uma frase para ser completada em voz alta. Proceder dessa forma até que esgotem as frases.


SUGESTÕES DE FRASES:


a) A qualidade mais importante num político é...

b) O maior defeito de um político é...

c) Se eu fosse um candidato, eu...

d) Quando chegar minha vez de votar eu...

e) Lá em casa se diz que político é...

f) Não gosto de político que...

g) Quando começa a propaganda na TV, eu...

h) Votar significa...

i) Seja um eleitor...

j) Quem vende seu voto está...

l) Quando eu for presidente...


POEMA DE CORDEL


A Peleja do Cérebro com o Coração
Autor: Marcus Lucenna


O Cérebro e o Coração
Um dia marcaram encontro
E como dois violeiros
Pelejaram num confronto
Pra disputar qual dos dois
Pra vida estava mais pronto

Essa história agora eu conto
Meu leitor sinta e entenda
Com o coração e o cérebro
Pra que você compreenda
Que essa briga é verdadeira
Não é invenção ou lenda

O Cérebro abriu a contenda
Dizendo pro Coração
Eu fiz o homem crescer
Ter lucidez e razão
Graças a mim ele pôde
Dominar a criação

Retrucou o Coração
Cérebro deixe de heresia
A evolução da vida
Antes de ti já existia
Antes de um cérebro pensar
Um coração já batia

Isso de nada valia
Faltava minha influência
A vida era primitiva
Sem matemática ou ciência
Eu cheguei e dei a ela
O poder da consciência

É muita maledicência
Também muita pretensão
Chegar por último e querer
Ser dono da evolução
Cérebro, você só existe,
Por causa do coração

Sou a fonte da razão
Em mim nasce o pensamento
Sou o pai da inteligência
Da criação, do invento,
Dou ao homem lucidez
A competência e o talento

Já eu, sou o sentimento,
Que eleva a sabedoria
Eu tenho cinco sentidos
Trabalhando noite e dia
Pra dotar a existência
De prazer, sonho, magia.

Os neurônios seguem a guia
Das ordens que me apetecem
Glândulas e conexões
Sensoriais me obedecem
Os músculos fazem o que mando
Minhas ordens reconhecem

Os neurônios adoecem
Graças a sua impostura
O pensamento enlouquece
Vem depressão e amargura
A dor que o cérebro causa
É o coração quem cura

Isso é mentira pura
Só vindo do coração
Que é o órgão da frescura
Da fraqueza e da ilusão
Dizer que o cérebro é culpado
Da loucura e depressão

Eu sou o pai da emoção
Da paixão e do amor
Em mim nascem sentimentos,
Esse é meu maior valor
Meu pulsar marca os momentos,
Da vida saiba o senhor

Sou o cérebro pensador
Moro dentro da cabeça
Ponto mais alto do corpo
Pra que ele não se esqueça
Sou eu quem comanda ele
É bom que ele me obedeça

Cérebro, não se aborreça,
Sou a fonte da ternura
Moro no meio do peito
Onde a alma se depura
Nem acima nem abaixo
No equilíbrio da altura

És um músculo sem postura
Disso eu nunca me esqueço
Bomba de bombear sangue
Contigo não me aborreço
É pobre a sua função
Mas tem valor, reconheço.

Sou músculo e não lhe obedeço
Bato à sua revelia
Se eu parar a vida acaba
Cessa a sua serventia
Reconheço o seu valor
Mas tu, não é o meu guia

Mas sou eu quem te alumia
Quando você se apaixona
Fica tonto, perde o rumo
Circo com fogo na lona
Te dou o meu equilíbrio
Se não você desmorona

Eu trago você à tona
Quando te vejo afundar
Ao imaginar ser Deus
Por ser capaz de criar
Se eu não te desse humildade
Teu ego ia nos matar

Coração vou te falar
Você é digno de pena
E vive dando trabalho
Ao pobre Marcus Lucenna
De tanto cair do galho
Sofre mais que Madalena

Cérebro o Marcus Lucenna
Por mim se tornou poeta
Por você ele seria
Um matemático, um atleta
Fazia tudo certinho
Só andava em linha reta

Coração eu dou a meta
Que o homem deve alcançar
Você com seu romantismo
Só serve pra atrapalhar
Vive no mundo da lua
Só presta para sonhar

És vaidoso sem par
Orgulhoso e prepotente
Tu queres controlar tudo
Vives sempre descontente
És pai de qualquer estudo
Mas és chamado "de mente"

Que trocadilho indecente
Demente és tu coração
Que bates descompassado
Comprometendo a pressão
Ao ficar apaixonado
E sofrer uma traição

Feliz é o coração
Que de amor adoece
O cérebro é tão racional
Que o amor não lhe apetece
Eu tenho a maior razão
A que a razão desconhece

Coração ao que parece
Essa nossa discussão
Nos dá a chance sagrada
Para a valorização
Do trabalho de nós dois
Se for feito em união

Eu te dou de coração
Minha sensibilidade
Se você me emprestar
Sua criatividade
Juntaremos nossas forças
Pro bem da humanidade

Te dou essa qualidade
De ti quero a emoção
Quero a sensibilidade
O sonho, o amor, a paixão
Para o homem ser feliz
Depois da nossa união

Sinto com toda emoção
Que a discussão chega ao fim
Com a gente se entendendo
E se completando enfim
Porque coração e cérebro
Não são Abel e Caim

(...)

Meu amigo, o coração
Ao cérebro falou bonito
Razão é muito importante
Com emoção, sem conflito
Um dá suporte pro outro
Sem confronto e nem atrito

(...)



EXPLORE...
  • Características da literatura de cordel (estrofes, versos, rimas, sílabas poéticas, ritmo, classes gramaticais presentes nos tipos de rima)

  • Produção de uma coletânea de cordéis;

  • Dramatização do texto;

  • O tema do cordel na aula de Ciências.


BOM TRABALHO!

FONTE: http://www.ablc.com.br/cordeis/cordeis.htm





PARA REFLETIR...


O Jardim Encantado
(Marlene B. Cerviglieri)



Entrei, como faço todos os dias, arrastando minha mochila, como sempre estava muito pesada. Para minha surpresa ali estava um lindo jardim.

- Como? pensei eu - ontem não tinha nada!

Fiquei encantado olhando o baldinho da fonte descer e subir trazendo a água. No chão, ao invés de terra, havia pedrinhas redondinhas de vários tamanhos.

As flores estavam em vasos lindos coloridos que caíam de uma cerca feita de bambu em quadradinhos todos iguais. Havia também um caminho para se passar todo de plaquinhas cortadas. Fiquei admirando o jardim e logo vi um pássaro que se aproximou indo beber a água do bebedouro e para meu espanto passou correndo pela fonte molhando-se todinho. É sem dúvida um jardim Encantado - pensei eu, apareceu aqui hoje, mas como?

Coisas da vida moderna de hoje explicou-me minha professora. O jardim foi construído de forma diferente, existe sim terra embaixo das pedrinhas. As plantas estão mesmo plantadas em vasos com terra e adubadas.

Portanto não se espante por não ser um jardim encantado. Faz parte de nosso projeto que está sendo elaborado pela equipe das professoras. As paredes estão sendo pintadas de acordo com o tema e logo você terá também outra surpresa. E assim sentei-me no meu lugar e fiquei imaginando: Poderia eu montar um jardim em meu quarto?

Seria mesmo um jardim Encantado, teria de sumir quando mamãe entrasse.

NÚMERO MÁGICO


Desafie seu amigo!

Você irá descobrir o número que ele pensou. Escolha um amigo e lhe dê as seguintes instruções:

a) Pense em um número.

b) Multiplique-o por 3.

c) Some 1.

d) Multiplique-o por 3 novamente.

e) Some esse resultado ao número que você pensou.

Agora, peça a seu amigo que lhe diga o resultado. Desse número, elimine o último algarismo. O que sobrar é o número que seu amigo pensou.



Divirta-se!

DEGRAUS DA SINCERIDADE



Material utilizado:

Retângulos de papel com aproximadamente 20cm x 7 cm, caneta ou lápis.


Desenvolvimento:

  • Distribuir o papel e as canetas para os participantes, solicitando que cada um dobre seu papel (para frente e para trás) tendo cada dobra mais ou menos 1 cm. Vincar as mesmas.
  • Mostrar como se faz e pedir para cada um colocar o seu nome no centro. Desdobrando o papel, ele ficará semelhante a uma escada com degraus acima e abaixo do mesmo.
  • Explicar que serão mencionadas várias palavras ( previamente escolhidas de acordo com a necessidade da classe) e que após uma pequena reflexão elas deverão ser escritas nos degraus acima ou abaixo do nome, de acordo com o grau de crescimento que sinceramente acha que alcançou ou não.
  • Finalizando a primeira etapa, formar grupos onde o trabalho será partilhado e cada um deverá ser despertado para a possibilidade de crescimento que possui.
  • Avaliar se o percentual do grupo cresceu, estacionou ou desceu.


“Tão importante quanto o que se ensina e se aprende
é a forma como se ensina e como se aprende.”
(Cesar Coll)


UM DESAFIO!



Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível. Pode-se dizer tudo, com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo. Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente, repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores. Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.

Descobriu?


(Autoria Desconhecida)




COMO SABEMOS A IDADE DE UMA ÁRVORE?


Já é possível saber quão velha é uma árvore sem ter de arrancá-la do chão. A técnica é usada há algum tempo por pesquisadores norte-americanos, mas só recentemente chegou por aqui. "Estamos pelo menos 50 anos atrasados", diz Gregório Ceccantini, professor do departamento de botânica da USP. É ele quem lidera o grupo que procura tirar o País do atraso nessa área de estudo.

Para saber a idade exata de uma árvore, é preciso contar seus anéis de crescimento. O problema é que, até pouco tempo atrás, os pesquisadores acreditavam que as espécies de regiões tropicais não tinham esses anéis. Isso porque é mais difícil observá-los nelas do que nas árvores de regiões temperadas, por exemplo. "Nas regiões temperadas, 100% das árvores têm anéis de crescimento. Já nas tropicais, eles são comprovados apenas em uma minoria", diz o professor. Para dificultar, não é qualquer anel que entra na conta. A precisão da idade só é alcançada quando os anéis são contados a partir da medula e do ponto mais baixo possível do tronco (veja abaixo).

Outro detalhe: o ano de crescimento de uma árvore não equivale a 12 meses, e sim ao período (variável) em que ela cresceu durante aquele ano. Por exemplo, há centenas de anos, em uma época de grandes chuvas, uma árvore que atualmente cresce durante 8 meses do ano poderia ter crescido por 11 meses. Os fatores que determinam isso dependem da espécie da árvore e do clima. Entre eles estão a temperatura, as chuvas e o oxigênio (falta de).

QUANTOS ANOS ELA TEM?

É preciso muita técnica para descobrir



FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG85318-7946-209,00-COMO+SABEMOS+A+IDADE+DE+UMA+ARVORE.html

CHUVA DE PENSAMENTO


O objetivo desta atividade é ativar o conhecimento dos alunos acerca da Independência.


Estratégia:

  • Entregar uma folha contendo várias palavras relacionadas ao nosso país (umas quinze ou mais).

  • Pedir para que leiam e observem essas palavras.

  • Mandar que escolham somente DEZ palavras para representar o significado de INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

  • Circular de verde, amarelo ou azul.

  • Promover um debate para apresentação das conclusões.

  • No final, pedir que relatem apenas as TRÊS palavras mais importantes dessa lista.

MINHA BANDEIRA






Esta atividade auxilia:

  • Na compreensão das características do Brasil.
  • Na socialização.
Procedimento:
  1. Desenhar a bandeira do Brasil em quatro folhas de cartolina branca, presas uma à outra com fita adesiva. Não colorir a bandeira.
  2. Colocar o desenho da bandeira no chão e pedir aos alunos que escrevam no campo verde, com canetinha verde, somente coisas do Brasil que tenham essa cor. Eles deverão fazer a mesma coisa com as outras cores.
  3. Expor o trabalho no mural para apreciação e valorização do trabalho.

O ÁLBUM DO MEU PAÍS


Esta atividade auxilia:

A ampliação do conhecimento sobre o país e exploração da criatividade.

Procedimento:

Propor aos alunos que façam um álbum com figuras de nosso país.

Pedir para que pesquisem em revistas, jornais , internet, livros etc. figuras que representem imagens de nossa terra.

Sugerir a colagem destas em folhas que se transformarão num álbum.

Elaborar pequenos textos ao lado de cada uma delas.

Usar um mapa do Brasil na criação da capa.

Solicitar que troquem os álbuns entre si, para que todos possam valorizar o trabalho do outro.



OBS: Essa atividade pode ser realizada em grupo.